Água também pode ser economizada com eficiência energética

Você sabia? Água também pode ser economizada com eficiência energética

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Você sabia? Água também pode ser economizada com eficiência energética

É de conhecimento geral que a capacidade da Terra em oferecer ao homem recursos como água e eletricidade, indispensáveis à vida humana em sociedade, não é infinita, como se pensava antes.

Portanto, o desafio para o século XXI será gastá-los o menos possível na produção econômica e manutenção da vida confortável e prática conquistada pelo avanço do conhecimento científico e dos meios industriais de produção. É aqui que entra o conceito de eficiência energética.

Eficiência energética é a capacidade de uma residência, indústria, cidade ou país de produzir o máximo do seu potencial com o mínimo de energia, medida que aumenta a produção diminuindo gastos ao garantir que a maior parte da energia produzida seja adequadamente aproveitada sem se perder.

Como já se comprovou que a preocupação em melhorar a eficiência energética é uma forma de reduzir o consumo, e, portanto, o desperdício de água, este texto vai priorizar as formas de economizá-la.

E a diminuição do valor das contas de luz e água, no caso da indústria, se traduz em barateamento da produção, e consequentemente em preços mais acessíveis ao cliente, o que torna esta empresa mais rentável e competitiva. E esta mesma lógica também se aplica às cidades e países que demonstrarem essa preocupação.

Algumas ideias para começar a pensar nisso

O primeiro ponto para se falar em acabar com o desperdício de água é coletar água da chuva (pluvial) – hoje existem kits para ser instalados em casas e prédios, formados basicamente por um coletor, filtro, reservatório e sistema de bombas.

A maior parte das atividades que usam água, como regar plantas, lavar calçada ou carro, resfriar máquinas ou dar descarga na verdade não deveriam ser feitas com água tratada, que é mais adequada para beber, fazer comida, tomar banho e lavar louça e roupa. Reaproveitar a água da chuva, portanto, diminui em muito o consumo da água potável.

Junto a isso, é preciso pensar também na água de reuso, especialmente nas indústrias – não confundir com água pluvial! Água de reuso, também chamada de residual, é a que sobra de alguma atividade, e que contém impurezas.

Há vários destinos possíveis para ela: ser devolvida ao meio ambiente sem tratamento (reuso indireto não planejado), ser devolvida tratada ao meio ambiente (reuso indireto planejado) ou ela ser encaminhada do ponto de descarga ao ponto de reutilização (reuso direto planejado), como acontece em áreas de irrigação ou certas indústrias, o que é o destino mais sustentável.

Alguns exemplos de sustentabilidade

Em Cachoeiro do Itapemirim (ES), uma estação de tratamento de água construiu sua Pequena Central Hidrelétrica (PCH) a fim de aproveitar o encachoeiramento do rio para gerar energia para suas atividades, o que neutraliza o gasto da empresa com energia elétrica para tratar água.

As cidades estadunidenses de Portland e Riverside geraram energia elétrica para todos os seus habitantes a partir da movimentação da água na rede de distribuição, fazendo-a girar pequenas turbinas no interior dos canos. No caso de Riverside, essa medida diminuiu o custo da eletricidade nos horários de pico.

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