Como garantir a eficiência energética em grandes empreendimentos | Nova força Engenharia Elétrica

Como garantir a eficiência energética em grandes empreendimentos

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Como garantir a eficiência energética em grandes empreendimentos

Segundo estudo de 2017 da Confederação Nacional da Indústria, o setor industrial, em suas 573 mil unidades, consome aproximadamente 40% da energia elétrica do Brasil.

Falar do consumo de energia de uma unidade industrial é diferente de falar do consumo energético de uma residência, porque, além de a quantidade de energia requerida pela indústria ser muito maior, seu uso se divide em dois períodos: o da construção do empreendimento e o da operação / produção.

Mesmo assim, o consumo de 40% não deve ser encarado necessariamente como sinônimo de maior atividade produtiva. Prova disso é que luz costuma ser um dos maiores gastos das empresas, mesmo em períodos de crise de consumo.

É preciso sempre lembrar do conceito de eficiência energética: produzir o máximo com o mínimo de energia garante este recurso por mais tempo, ajudando a preservar o meio ambiente para as futuras gerações e barateando o custo da produção.

Levando em conta que a maior fonte energética no caso do Brasil é a hidráulica, isso quer dizer que se evita a construção de mais hidrelétricas, que causam alagamentos de grandes áreas. E, nos últimos anos, a falta de chuvas tem agravado problemas de distribuição de energia.

O que, nem é preciso dizer, compromete a produção industrial. E, por que não dizer, o consumo de produtos ou serviços, porque os gastos a mais são repassados para os clientes.

Algumas dicas para os empresários

  • Uma das primeiras providências de gestão a serem tomadas é instalar um software que simule o consumo de energia da sua obra: quais os setores que consomem mais ou menos? Qual o consumo total por mês? Com esse mapa em mãos, é possível planejar melhor os gastos e providenciar soluções para desperdícios.
  • Verifique se a sua concessionária tem um programa para orientação de eficiência energética.
  • Lâmpadas: são um capítulo à parte. Incandescentes iluminam menos, gastam mais e por isso duram menos que as fluorescentes compactas, mas estas perdem para as lâmpadas de LED. Por outro lado, o ideal é fazer um estudo de iluminação para cada ambiente, para saber qual a lâmpada mais adequada, porque isso depende do seu uso também: por exemplo, para ambientes de pouca permanência mas muito uso, como corredores, a fluorescente pode não ser a melhor solução, pois é mais cara, e ficar acendendo e apagando diminui o tempo de vida útil de uma lâmpada. Ainda com relação a elas, prefira as que têm o Selo Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica), que indica quais os equipamentos mais eficientes (com A) e quais os menos (com G). Utilizar lâmpadas com refletores também reduz o consumo da luz.
  • É uma boa ideia instalar em todos os ambientes um sensor de movimento, que acende e apaga automaticamente as luzes conforme a necessidade.
  • Pinte as paredes com cores claras, que refletem a luz em vez de absorvê-la. Esta medida também reduz o calor no ambiente, diminuindo ou até evitando a necessidade de ar-condicionado.
  • Limpe os filtros dos aparelhos de refrigeração na frequência sugerida pelo fabricante.

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